Era uma vez...
Uma desmiolada que um dia teve a brilhante ideia de formar um grupo de teatro no C.R.S. Depois do papel afixado para as respectivas inscrições, a ela se juntaram outros tantos que também não jogam com o baralho todo.
Assim se formaram "Os Marqueses", o grupo mais completo da freguesia de S. João dos Montes, que livre de protocolos, com vontade própria e um grande sentido de humor lá começaram a sua temporada.
Pode dizer-se que os elementos mais certinhos depois desta explosiva união, nunca mais foram os mesmos e quem já era maluco ficou ainda pior!
Depois de várias discussões, saudáveis, claro, lá começaram a ensaiar uma peça do mais popular possível e em aprumadamente sabe-se a vida de um barbeiro sincero e humilde e de uma falsa cabeleireira metida a chic.
A verdade é que o pior defeito dos marqueses, que na prática se transformou em qualidade, é a rebeldia... não de um mas de todos os elementos... o que dificultou o trabalho do Sr. Zé, o encenador, que já farto de tanta rebeldia os deixou entregues á sua sorte.
A peça foi adaptada depois da sua saída e... bom... pensar que seria fácil ensaiar e coordenar tudo sem um encenador, para a maioria das pessoas era impensável, mas o que é certo é que funcionou.
Encontrou-se o melhor ponto á face da terra, a Ana, que com grandes doses de paciência e um ou talvez dois calmantes por ensaio lá foi pondo ordem nestes marqueses de meia tigela.
Ao fim de longos 11 meses de ensaios e depois de já estarem todos a espumar pela boca porque já não se podiam aturar uns aos outros, lá estreou: " Negócio de Família", no dia 24 de Janeiro pelas 21h30m no salão do clube que por sinal estava a abarrotar.
Casa cheia... Que mais podia mos querer? Bom, depois é que a porca torceu o rabo! A Isilda, cabeleireira de serviço, não dava vazão aos cabelos para pentear em tempo recorde, enquanto mandava as suas inconfundíveis gargalhadas á medida que as personagens iam surgindo em cada um dos elementos.
Com os nervos á flor da pele, uns falavam sem parar, outros andavam sem parar, uns riam, outros estavam mudos e uma arrotava... foi lindo! Por momentos pareceu que estava tudo aterrorizado e com vontade de desaparecer.
De repente as luzes apagaram, fez-se silêncio na plateia, o pano abriu... e lá foram eles, do mais amador que se possa imaginar, representaram como profissionais, onde houve até tempo e á vontade para o improviso. Foi demais!
A Ana de dentro do seu caixote dava as coordenadas de todas as maneiras e feitios, e o resultado foi o esperado... o público gostou e os marqueses também.
" Negócio de família " subiu ao palco sete vezes, umas actuações melhores que outras, mas sempre com casa cheia e com o mesmo objectivo: divertir e divertir-se.
Uma peça onde reina a trapalhada, a codrelhice, com uma surda, um gago, uma cabeleireira falsa mas chic, fora o resto da malta que vai aparecendo pelo meio.
" Negócio de Família" é uma peça para o público de todas as idades, já que para " Os Marqueses" tristezas não pagam dividas, a vida é uma festa ensaio após ensaio, saída após saída!
E pronto... o negócio acabou... o pano fechou... mas a família... ah! A família ficou! A prova disso é que cresceu, e a ela se juntaram mais quatro elementos que diga-se de passagem, também não jogam com o baralho todo, foram escolhidos a dedo, porque já lá havia pouco!
E como parar é morrer... A Afonsina desta vez vais ter muito mais gente para vestir e despir!
" É uma escola portuguesa com certeza" è a freguesa que se segue, e se o tempo desta peça é o dobro da outra, os ensaios... bom, é melhor nem falar disso... para começar é só rir!
Isto tudo para dar os parabéns aos marqueses pelo 1ºano de palco de " negócio de Família", que parece que vai ser uma peça que nunca vai cair em esquecimento.
Ao palco quem lá pertence...
Fora de cena quem não é de cena...
Abram o pano que "Os Marqueses querem passar!
Para que ainda não ouviu falar deles aqui fica o elenco Maravilha
Ana --> o ponto perfeito
Afonsina --> sempre presente
Agostinha --> igual a si própria
Carlos --> som e luz ao pormenor
Cristina --> à é tudo tá-se bem
Idalina --> a desmiolada de serviço
Jorge Lima --> uma revelação com mais de 70 anos
Mónica --> aquela que mal se ouvia
Nélia --> a mulher dos sete ofícios
Sacadura --> o stressado
Sónia --> A rapariga dos tiques
Sofia --> com capacidades para mais mas a adolescência é tramada!!
Ricardo --> em crescimento
Rúben --> o talento natural
Para os novos elementos também á brinde
Dina --> tá a ver, c’horror! a hellow kitty é demais
Quim Zé --> o radical difícil de convencer
Lúcia --> uma revelação endiabrada
Luís --> foi difícil, mas já cá canta.
Para terminar é com muito orgulho que pertencemos a este grupo. Que funciona com as loucuras de cada um, um grupo que discute, que se diverte, que ri, que chora mas é unido!
Não é exagerado pensarmos que nos tornamos uma família, porque é verdade, aqui vivemos as alegrias e as tristezas uns dos outros, e como em todas as famílias quando as vezes parecem estar tudo de pernas para o ar, á sempre que nos segure e nos põe de novo com os pés na terra.
Num palco de madeira ou de cimento, com ou sem sitio para mudar de roupa, se for para estarmos lá hoje, já lá estamos ontem...
Obrigado a todos por existirem e façam-nos um favor de serem felizes!
Uma desmiolada que um dia teve a brilhante ideia de formar um grupo de teatro no C.R.S. Depois do papel afixado para as respectivas inscrições, a ela se juntaram outros tantos que também não jogam com o baralho todo.
Assim se formaram "Os Marqueses", o grupo mais completo da freguesia de S. João dos Montes, que livre de protocolos, com vontade própria e um grande sentido de humor lá começaram a sua temporada.
Pode dizer-se que os elementos mais certinhos depois desta explosiva união, nunca mais foram os mesmos e quem já era maluco ficou ainda pior!
Depois de várias discussões, saudáveis, claro, lá começaram a ensaiar uma peça do mais popular possível e em aprumadamente sabe-se a vida de um barbeiro sincero e humilde e de uma falsa cabeleireira metida a chic.
A verdade é que o pior defeito dos marqueses, que na prática se transformou em qualidade, é a rebeldia... não de um mas de todos os elementos... o que dificultou o trabalho do Sr. Zé, o encenador, que já farto de tanta rebeldia os deixou entregues á sua sorte.
A peça foi adaptada depois da sua saída e... bom... pensar que seria fácil ensaiar e coordenar tudo sem um encenador, para a maioria das pessoas era impensável, mas o que é certo é que funcionou.
Encontrou-se o melhor ponto á face da terra, a Ana, que com grandes doses de paciência e um ou talvez dois calmantes por ensaio lá foi pondo ordem nestes marqueses de meia tigela.
Ao fim de longos 11 meses de ensaios e depois de já estarem todos a espumar pela boca porque já não se podiam aturar uns aos outros, lá estreou: " Negócio de Família", no dia 24 de Janeiro pelas 21h30m no salão do clube que por sinal estava a abarrotar.
Casa cheia... Que mais podia mos querer? Bom, depois é que a porca torceu o rabo! A Isilda, cabeleireira de serviço, não dava vazão aos cabelos para pentear em tempo recorde, enquanto mandava as suas inconfundíveis gargalhadas á medida que as personagens iam surgindo em cada um dos elementos.
Com os nervos á flor da pele, uns falavam sem parar, outros andavam sem parar, uns riam, outros estavam mudos e uma arrotava... foi lindo! Por momentos pareceu que estava tudo aterrorizado e com vontade de desaparecer.
De repente as luzes apagaram, fez-se silêncio na plateia, o pano abriu... e lá foram eles, do mais amador que se possa imaginar, representaram como profissionais, onde houve até tempo e á vontade para o improviso. Foi demais!
A Ana de dentro do seu caixote dava as coordenadas de todas as maneiras e feitios, e o resultado foi o esperado... o público gostou e os marqueses também.
" Negócio de família " subiu ao palco sete vezes, umas actuações melhores que outras, mas sempre com casa cheia e com o mesmo objectivo: divertir e divertir-se.
Uma peça onde reina a trapalhada, a codrelhice, com uma surda, um gago, uma cabeleireira falsa mas chic, fora o resto da malta que vai aparecendo pelo meio.
" Negócio de Família" é uma peça para o público de todas as idades, já que para " Os Marqueses" tristezas não pagam dividas, a vida é uma festa ensaio após ensaio, saída após saída!
E pronto... o negócio acabou... o pano fechou... mas a família... ah! A família ficou! A prova disso é que cresceu, e a ela se juntaram mais quatro elementos que diga-se de passagem, também não jogam com o baralho todo, foram escolhidos a dedo, porque já lá havia pouco!
E como parar é morrer... A Afonsina desta vez vais ter muito mais gente para vestir e despir!
" É uma escola portuguesa com certeza" è a freguesa que se segue, e se o tempo desta peça é o dobro da outra, os ensaios... bom, é melhor nem falar disso... para começar é só rir!
Isto tudo para dar os parabéns aos marqueses pelo 1ºano de palco de " negócio de Família", que parece que vai ser uma peça que nunca vai cair em esquecimento.
Ao palco quem lá pertence...
Fora de cena quem não é de cena...
Abram o pano que "Os Marqueses querem passar!
Para que ainda não ouviu falar deles aqui fica o elenco Maravilha
Ana --> o ponto perfeito
Afonsina --> sempre presente
Agostinha --> igual a si própria
Carlos --> som e luz ao pormenor
Cristina --> à é tudo tá-se bem
Idalina --> a desmiolada de serviço
Jorge Lima --> uma revelação com mais de 70 anos
Mónica --> aquela que mal se ouvia
Nélia --> a mulher dos sete ofícios
Sacadura --> o stressado
Sónia --> A rapariga dos tiques
Sofia --> com capacidades para mais mas a adolescência é tramada!!
Ricardo --> em crescimento
Rúben --> o talento natural
Para os novos elementos também á brinde
Dina --> tá a ver, c’horror! a hellow kitty é demais
Quim Zé --> o radical difícil de convencer
Lúcia --> uma revelação endiabrada
Luís --> foi difícil, mas já cá canta.
Para terminar é com muito orgulho que pertencemos a este grupo. Que funciona com as loucuras de cada um, um grupo que discute, que se diverte, que ri, que chora mas é unido!
Não é exagerado pensarmos que nos tornamos uma família, porque é verdade, aqui vivemos as alegrias e as tristezas uns dos outros, e como em todas as famílias quando as vezes parecem estar tudo de pernas para o ar, á sempre que nos segure e nos põe de novo com os pés na terra.
Num palco de madeira ou de cimento, com ou sem sitio para mudar de roupa, se for para estarmos lá hoje, já lá estamos ontem...
Obrigado a todos por existirem e façam-nos um favor de serem felizes!
“O assunto mais importante do mundo pode ser simplificado até ao ponto em que todos possam apreciá-lo e compreendê-lo. Isso é - ou deveria ser - a mais elevada forma de arte.” (Charles Chaplin)espero que percebas.beijocas "rita"
ResponderEliminarexelente texto, que retrata tudo o que temos vivido!!!
ResponderEliminarsoubre a pessoa que és, a colega que és, a companheira que és... UM GRANDE OBRIGADO nélia
ass: pedro "o gago"
sabem o que eu acho
ResponderEliminarum grupo é um grupo
ninguem funciona sozinho, uma equipa é uma equipa...
"os Marqueses" sao aqueles que vão sempre marcar a diferença...sem lideres, nem mentes a querer brilhar sozinhas!!!!
d. rita abra a pestana!!!
bjs Nélia,de empregada de limpeza, a cigana de serviço
ao ler e reler e voltar a ler,faz-me lembrar um grande amigo, um avô para mim, um grande amigo para todos:SR ARTUR FELIZARDO.
ResponderEliminarsei que onde ele estiver ta a torcer por nos,por isso peço ao grupo um grande favor de fazermos o q o artur fazia: POR TODA A GENTE BEM DISPOSTA
ass:"rita"